Tu ainda lembras de mim,
Minha criança?
Lembras como eu costumava
Olhar-te, sem conseguir
Esconder
Toda a afeição
Que eu sentia por ti?
Sabias que,
Às vezes,
Eu ainda penso
Em ti,
Minha criança?
(...E que meus olhos
Não conseguem
Disfarçar
O vazio
Que ficou no meu coração
Quando partiste?...)
Tu ainda lembras
Daquele último abraço,
Minha criança?
(Aquele que separou
Nossas vidas
Por todo este sempre?)
Alguma vez pensaste
Quão triste
Eu senti-me,
E por tanto tempo,
Desde aquele dia?
Mas, então,
Por alguma razão
Que eu não consigo explicar,
O Universo decidiu
Que ia dar-me
Uma outra chance
E, embora tu ainda vivas
Em algum compartimento
Secreto
No meu coração,
As lembranças que eu tinha
De ti
Foram-se tornando,
Vagarosa,
Mas firmemente,
Apenas doces recordações,
Que vão-se desbotando
Numa névoa
Irreversível
De esquecimento...
Disfarçar
O vazio
Que ficou no meu coração
Quando partiste?...)
Tu ainda lembras
Daquele último abraço,
Minha criança?
(Aquele que separou
Nossas vidas
Por todo este sempre?)
Alguma vez pensaste
Quão triste
Eu senti-me,
E por tanto tempo,
Desde aquele dia?
Mas, então,
Por alguma razão
Que eu não consigo explicar,
O Universo decidiu
Que ia dar-me
Uma outra chance
E, embora tu ainda vivas
Em algum compartimento
Secreto
No meu coração,
As lembranças que eu tinha
De ti
Foram-se tornando,
Vagarosa,
Mas firmemente,
Apenas doces recordações,
Que vão-se desbotando
Numa névoa
Irreversível
De esquecimento...
Porque algumas pessoas pediram que eu fizesse uma versão, em Português, do poema publicado, resolvi publicar esta...
ResponderEliminarA beleza transpira nestas palavras de sábio e deixa-nos uma sensação que vais escrever ainda muito mais nos próximos tempos e com a qualidade que tu nos brindas ha largo tempo. Abraço de privilegiado de ser teu amigo
ResponderEliminarObrigado pelo incentivo e pelas palavras, sempre bem-vindas. Tenho trabalhado sempre para melhorar.
Eliminar