Apenas uma nau
À deriva,
Sem rota
E sem rumo,
Numa escura
E infinda noite…
Sem ver terra
À vista,
Um farol
De referência,
Um arrecife onde embater…
A rasgar o frágil casco…
A romper,
Sem piedade,
As delicadas entranhas…
A sangrar…
A tingir de denso rubro
As profundas
Águas singradas,
Até que o rasto
De espuma
Desvaneça suave
E incólume,
Diluído e silencioso,
Na imensidão
Sombria
Do mar…
Havia começado esta há algum tempo... está no ponto...
ResponderEliminar