E vens
como um vento morno
de verão,
acaricias minha pele,
quando danças
à minha volta
e emaranhas meus pensamentos,
causando uma desordem
de sentimentos,
provocando sensações,
que despertam pequenos diabretes
que se soltam
livres de minha alma.
Flor rara e selvagem,
de doce aroma,
bela
e cheia de perigos,
provoca-me emoções
nunca experimentadas,
me conduz por caminhos
nunca trilhados,
à terra de doces prazeres
nunca dantes provados.
Estranha sensação
de consciência indomada,
corre pelas minhas veias
como um veneno bem-vindo,
pronto a me provocar
loucas aventuras,
como se minha alma deslizasse
pelas ondas lascivas
de um profundo oceano azul.
Tua pele quase virgem,
com a textura de uma pétala
de seda,
é tal qual página branca
onde me atrevo a escrever
poemas de paixão e desejo,
com as pontas suaves,
mas firmes,
de meus dedos,
arrancando vibrações
descontroladas,
quando te sussurro,
ao ouvido,
os anseios de meu coração,
fazendo-te corar,
como um anjo juvenil
e me sentindo especial
por ser aquele
que te faz sentir
extraordinariamente singular.
A versão do poema anteriormente publicado... Mexo com quem quiser...
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